LAR – Levando Apoio ao Refugiado, fortalece a integração de refugiados em São Paulo

A ONG Compassiva capacita refugiados através de oficinas de português e apoio integral para uma nova jornada no Brasil

Com a missão de responder às necessidades mais básicas e urgentes de refugiados e solicitantes de refúgio em solo brasileiro, especialmente na cidade de São Paulo, o projeto “Levando Apoio ao Refugiado” (LAR), da organização humanitária Compassiva, oferece oficinas gratuitas de português para uma integração bem-sucedida dos refugiados no mercado de trabalho.

Atualmente, o programa atende aproximadamente 50 alunos refugiados, organizados em turmas divididas por turnos, com o objetivo de garantir uma abordagem personalizada e eficiente que se adapte ao ritmo de aprendizado de cada indivíduo. Essas oficinas de português desempenham um papel essencial na capacitação dos refugiados, elevando a fluência na comunicação e, logo, a eficácia da interação com a comunidade brasileira. Além disso, possibilitam o acesso a melhores oportunidades de emprego e crescimento pessoal.

Para a coordenadora pedagoga do LAR, Marcia Silveira, a relevância do curso de português para a integração dos refugiados é de extrema importância. “Me sinto privilegiada de ser a Coordenadora Pedagógica das Oficinas de Português na Compassiva. Da mesma forma que o meu trabalho e a língua portuguesa são formas de acolhimento para essas pessoas em situação de vulnerabilidade, também me sinto acolhida por eles. Eles são tão gratos por aquilo que temos condições de oferecer, nos abraçam, fazem questão de irmos às suas casas para alguma refeição. Muitos costumam falar que a Compassiva é a família deles e, quando precisam de algo, é o primeiro nome que vem à cabeça.”

No Brasil, atualmente, estima-se que o número de refugiados continue a crescer, como reflexo das crises humanitárias em várias regiões do mundo. De acordo com o último levantamento do ACNUR, Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, mais de 65 mil pessoas foram reconhecidas como refugiadas no Brasil até dezembro de 2022, e aproximadamente 350.000 solicitaram refúgio na última década.

Além das oficinas de português, o LAR também atua no cuidado aos refugiados, abrangendo necessidades básicas como saúde, alimentação, moradia e integração social.

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