Dia 18 de maio Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre uma realidade que viola a inocência da infância.
Segundo dados do Ministério da Saúde apontam, entre 3 e 4 crianças sofrem abuso sexual por hora no Brasil.
Infelizmente, parte significativa dos abusadores são parentes e pessoas próximas. Por dia, o Disque 100 recebe pelo menos 50 ligações com denúncias de violações infantis, sendo que 70% delas ocorrem dentro da casa que a criança mora.
“O lugar onde a criança deveria ser protegida e amada, ela tem sido violada e tem tido a sua inocência roubada. Por isso é importante trabalharmos com a prevenção e precisamos levar informação para as crianças, para que elas aprendam a reagir e que podem contar se algo acontecer”, afirma Renata Siscar, do projeto Reaja.
Como criar um espaço de amor e acolhimento para quebrar o ciclo de violência? Antes de tudo, questionar a criança sobre o abuso, diretamente, não é uma opção, pois é difícil para ela assimilar a situação e isso pode inibi-la de demonstrar ou relatar o abuso.
Nem toda violência imprime sinais visíveis no corpo da criança. Até porque, além do abuso físico, o abuso sexual nem sempre envolve toques maliciosos, relação forçada, tentativa de ato sexual e exploração sexual, mas exposição à pornografia apenas. Também há o abuso moral (como negligência e abandono) e psicológico (como ameaça e manipulação).
Alguns sinais que podem ajudar a identificar um abuso são: a baixa auto-estima da criança, sua dificuldade de aprendizado, agressividade, dificuldade de relacionamento, comportamentos regredidos ou erotizados, sentimentos de medo e culpa.
Ao identificar o abuso, é possível denunciar ligando para o Disque 100 ou direcionando-se a serviços do Conselho Tutelar, Delegacias especializadas, Unidades de saúde, Posto Policial, Cras e Creas.
Vamos proteger as crianças. Para saber mais, escute também o episódio da Ciranda Podcast, com Andréa Espírito Santo do Espaço de Proteção:
