Em prol da melhoria do ensino do português aos refugiados árabes, voluntários da Compassiva participaram de minicursos na sede da Torre de Babel
Há mais de 30 anos no mercado brasileiro, a Torre de Babel Idiomas já conquistou seu espaço e se tornou referência quando o assunto é dar aulas de línguas e capacitar quem ensina. A empresa, chefiada por Susanna Florissi, é conhecida pelo ensino de português a estrangeiros e conta com uma equipe de 17 professores à frente das diferentes aulas, além de ter publicações próprias.
Tamanha experiência na área, competência e preocupação com o ensino da língua despertou o interesse da coordenadora do nosso curso de português para refugiados árabes, Patrícia Bernardes. Feito o contato, surgiu a oportunidade dos professores voluntários da Compassiva poderem fazer minicursos com 50% de desconto e ainda recebemos doação de material para capacitação do time.
“A proposta dos treinamentos que oferecemos vai além de capacitar a pessoa que irá ensinar nossa língua, envolve a troca de contatos e a inserção em uma rede de networking que, muitas vezes, é de grande utilidade para o professor. E mesmo que, no caso de vocês, sejam voluntários a ensinar, não deixam de ser profissionais sérios a desenvolver a atividade, fomentando o ensino do português e, por isso, precisam estar aptos para tal”, salienta Susanna, acompanhada por Maria Lucia Carbone Versa, coordenadora de cursos na instituição.
A proposta foi bem recebida pela equipe e já tivemos representantes nos cursos: “Como elaborar materiais autênticos para aulas de português para estrangeiros”, do qual oito professores nossos participaram, e “Fonética em Aulas de Português como Língua Estrangeira”, em que dez aderiram.
Jéssica Oliveira, professora voluntária na Compassiva desde o início deste ano, participou do primeiro curso e conta o quanto a ajudou a perceber que alguns itens, aparentemente simples e rotineiros, fazem uma enorme diferença no aprendizado do português.
“Trabalho voluntário é doação de amor, investir nosso tempo é algo importante, mas precisa ser um tempo de qualidade. A primeira ferramenta já temos, que é a nossa língua; agora, precisamos aprimorá-la e aprender a ensinar. Eu não conhecia a Torre de Babel e não fiz nenhum curso parecido com esse. Acredito que seja muito válido a todos os professores passarem por uma experiência assim”, afirma.
Para os próximos cursos fica a expectativa que cada vez mais professores abracem essa oportunidade. Para saber mais sobre a Torre de Babel Idiomas e os cursos que oferecem, acesse o site.