Cresce o número de refugiados com diplomas revalidados graças ao auxílio da Compassiva

De janeiro à maio, o número de refugiados com diplomas revalidados sob nossa ajuda, já corresponde ao total entregue em 2016.

Fadi, Salim e Ibrahim compõem o quadro de refugiados que possuem em mãos seus diplomas revalidados. Os três sírios, com formação nas respectivas áreas Engenharia da Computação, Ciência da Computação e Engenharia da Computação, agora são devidamente reconhecidos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), aqui no Brasil, de acordo com a formação que obtiveram em seu país de origem.

Para os três, a conquista representa mais do que a chance de obter uma melhor colocação no mercado, é a confirmação do valor de algo pelo qual se dedicaram por anos até obterem. E, assim como eles, cada vez mais refugiados têm experimentado essa conquista que é facilitada por meio do nosso trabalho.

De janeiro até agora, já foram deferidas seis revalidações de diploma. O número corresponde à mesma quantidade de deferições obtidas em todo o ano de 2016. De acordo com a auxiliar da equipe jurídica Jênifer Cândido, essa relevante diferença é resultado do trabalho feito no ano anterior, ou seja, “os pedidos nos quais havíamos dado entrada estão sendo deferidos no correr de 2017”, afirma.

Além dos diplomas já obtidos, a equipe deu entrada em mais 13 processos, do início do ano para cá. A advogada no comando dessa frente, Camila Suemi, explica que “a duração de um processo de revalidação de diploma varia de acordo com cada universidade, assim, alguns podem ficar prontos em seis meses e outros em até um ano e meio”.

A boa notícia é que esse tempo, por lei, deverá ser mais rápido. “A resolução normativa nº 22 do MEC, de 13 de Dezembro, estabelece o prazo máximo de seis meses para esses casos”, informa a advogada.

Em menos de dois anos em que a Compassiva assumiu essa frente de trabalho, os benefícios para os que precisam têm sido nítidos, mas há fatores que dificultam um alcance ainda maior.

Entre eles, Camila destaca a “onerosidade da taxa para revalidar o diploma que, muitas vezes, é superior ao salário mínimo, resultando na impossibilidade do refugiado de exercer a profissão. Através da parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), temos conseguido realizar os pagamentos das taxas e sanar o problema”, encerra.

Para saber mais sobre o processo de revalidação de diploma para refugiados, leia o informativo abaixo:

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