28 de maio: Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Brasil tem em média 62 mortes maternas para cada 100 mil nascidos vivos, resultado acima do objetivo traçado pela ONU, que previa atingirmos, até 2015, 35 mortes maternas para cada 100 mil nascidos vivos. É muito superior ao limite aceitável pela OMS (Organização Mundial da Saúde) de 20 óbitos por 100 mil nascidos vivos.

Porém, há uma grande evolução se compararmos com os números no Brasil desde 1990:

Segundo dados do Comitê de Vigilância a Morte Materna Infantil Fetal São Paulo teve, em 2017, 47 mortes maternas para 100 mil nascidos vivos. E as principais causas são: pressão alta, hemorragia e infecções.

Na última terça-feira, dia 28 de maio, durante as Oficinas Transformadoras pudemos conversar sobre a importância da saúde para a mulher.

Angélica Quiccoli, enfermeira obstetra, doula e voluntária na Compassiva via projeto Cordão de Afeto – projeto que oferece suporte no pré-parto, parto e pós-parto à mulheres grávidas em situação de refúgio atendidas pelo programa LAR (Levando Ajuda ao Refugiado) – esteve conosco tirando dúvidas e trazendo informação e conhecimento para as mulheres que frequentam as oficinas todas as terças-feiras na Compassiva.

É um prazer estar e compartilhar com mulheres sobre a importância da sua saúde. Entendo que a mulher tem grande valor para a sociedade. E o cuidado com a saúde integral da mulher mostra a qualidade das política públicas de um país, complementa Angélica.

Roda de conversa nas Oficinas Transformadoras

Oficinas Transformadoras

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Todos os dados sobre os números de mortes no Brasil e em São Paulo foram retirados do vídeo divulgado pela SOGESP – Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo, e você pode acessá-lo aqui.

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